Alerta: Hyundai reduz produção Brasileira por falta de semicondutores


Fábrica de Piracicaba (SP) teve o segundo turno suspenso por 10 dias; marca já havia paralisado terceiro turno em 31 de maio

A crise mundial de fornecimento de semicondutores segue atrapalhando o andamento da produção da indústria automotiva. Depois da Volkswagen e Chevrolet, é a vez da Hyundai Motor Brasil ter seu ritmo de produção afetado pela falta do componente eletrônico. A marca anunciou que vai suspender o segundo turno de sua fábrica em Piracicaba (SP) por dez dias.


De acordo com o comunicado da montadora ao site Automotive Business, a interrupção da produção no complexo fabril localizado no interior paulista ocorrerá a partir da próxima segunda-feira, entre os dias 21 e 30 de junho. Vale lembrar que essa não é a primeira vez que a Hyundai suspende um turno de sua fábrica, pois desde 31 de maio a montadora paralisou seu terceiro turno na linha de montagem, que tem previsão de retornar somente no final do mês, a partir de 30 de junho.


Ou seja, são nada menos do que um mês com produção reduzida por conta da falta dos componentes eletrônicos na cadeia industrial. Dessa forma, os colaboradores da fábrica de Piracicaba estão trabalhando somente em um turno na linha de montagem que sai o hatch HB20, o sedã H20S, o aventureiro HB20X, além de todas as versões do SUV compacto Creta. Segundo a Hyundai, com essas paradas a produção tem previsão de ser normalizada apenas em julho. A empresa ainda afirma que “seguirá monitorando a situação e tomará as medidas necessárias para adaptar os volumes de sua produção conforme as condições de fornecimento de peças nas próximas semanas”.

Recentemente, outras fabricantes anunciaram novas paralisações como a Volkswagen, que comunicou na última sexta-feira (11) sua segunda parada nas fábricas de São Bernardo do Campo (SP), São Carlos (SP) e de São José dos Pinhais (PR) a partir de 21 de junho e também pelo período de 10 dias. Ainda no mês de junho, a Nissan também comunicou que suspenderia sua produção na fábrica de Resende (RJ), mas por apenas cinco dias - e de forma alternada.


Outras grandes paralisações se arrastam desde março, à exemplo da General Motors, com a fábrica de Gravataí (RS) ficando sem produzir qualquer unidade do Onix e Onix Plus. Isso refletiu no desempenho dos modelos, com o hatch perdendo aliás até liderança do mercado por conta da falta de semicondutores. Os modelos devem voltar a ser fabricados somente em agosto.

A fábrica de São Caetano do Sul (SP) também está parada desde o final de maio, devendo ficar assim também até dia 2 de agosto. A marca aproveitou a suspensão da produção para adaptar a linha de montagem para a chegada da inédita picape baseada na plataforma do Tracker – e futura rival da Toro. Por fim, a Honda está sem fabricar veículos desde dia 25 de março nas plantas de Sumaré (SP) e Itirapina (SP), com previsão de volta da produção para 25 de junho – isso se a marca não estender a paralisação pela 3ª vez.

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