Jogo de comprades! EUA de Biden tem que aceitar derrota para a nova potência Mundial chamada China
Em meio às novas formas de comunicação no âmbito da diplomacia e novos padrões econômicos para sobrevivência em um mundo que ainda não está vivendo o período "pós-pandemia", temos que entender o rumo que os dois setores podem tomar em 2022 e como as grandes potências vão se posicionar.
Não só no dia a dia a sociedade sentiu o impacto da COVID-19, como também em outras esferas de interação, que modificaram suas bases de diálogo e entrosamento.
No campo da diplomacia, ao invés do tradicional cerimonial envolvendo o encontro entre chefes de Estado, o virtual chegou como uma opção diante das restrições impostas pela crise sanitária.
Já a economia global, que se orientava colocando as unidades produtivas próximas de onde era mais barato seus custos de produção, mão de obra e matéria-prima, agora segue um importante componente geopolítico para saber onde implantar suas demandas.
O embate mais proeminente é o dos EUA-China, uma vez que "os norte-americanos sabem perfeitamente que a China ultrapassou os EUA em vários aspectos, muito em breve ultrapassará todos [os aspectos], e Washington quer vender um pouco mais cara essa derrota".
Dentro dessas iniciativas, o especialista acredita que, ao fomentar diversas ações particulares visando interesses distintos, a diplomacia multilateral acaba acontecendo, sendo a mesma um resultado da "soma de diversas atitudes nacionalistas".
Sobre o primeiro ano da gestão Biden, na análise do cientista político, o democrata "decepcionou todo mundo, tanto aqueles que esperavam muito dele ou que esperavam que desse tudo errado" e enfrenta como maior desafio externo "a China e a Rússia", e como desafio interno, "a extrema direita através do trumpismo".
"Não podemos esquecer que o Trump perdeu para o Biden, mas na última eleição [2020] Trump teve mais votos do que na eleição que ele próprio ganhou [2016], o que mostra um avanço da extrema direita. Quando olhamos para o episódio da invasão do Capitólio no ano passado, vemos que nem os republicanos conseguem controlar sua própria extrema direita."
Em relação a Pequim, o especialista volta a citar o fato de que os EUA têm o país como a principal "pedra no sapato" de sua política externa, e atualmente pensa "em como vender de forma cara sua derrota para China, ao mesmo tempo que olha para Rússia, uma vez que os russos também não estão brincando".
E o que parece a China sairá na frente com o 5G, do que os EUA.