A guerra política acaba de ser declarada! Barroso defende presença das Forças Armadas no TSE e diz que corporação 'protege a democracia'
A guerra política acaba de ser declarada. Um discurso que vai explodir o país.
Em sua última coletiva de imprensa antes de deixar o cargo de presidente do TSE, Barroso defende a atuação das Forças Armadas na Corte eleitoral e diz que corporação não está presente para "obter informações" a fim de atacar o tribunal.
Prestes a deixar o cargo, o ministro e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, defendeu a participação das Forças Armadas na Comissão de Transparência das Eleições (CTE), segundo o UOL. O magistrado afirmou com firmeza que "as Forças Armadas estão aqui [no TSE] para proteger a democracia brasileira, e não para proteger um presidente [Jair Bolsonaro] que quer atacá-la".
"Nós não imaginamos ter alguém aqui para obter informações para nós sermos atacados. Não é para isso que nós montamos a comissão. Eu tenho certeza que o general [Heber Garcia Portella] que integra a comissão também não tem esse propósito. Agora, a política por vezes tem alguns descaminhos", disse Barroso.
O ministro, ao dizer "a política por vezes tem alguns descaminhos", faz referência ao fato de que o presidente, Jair Bolsonaro (PL), alega que uma série de perguntas enviadas ao TSE em dezembro do ano passado pelas Forças Armadas demonstram que a corporação também tem dúvidas sobre o sistema eleitoral brasileiro.