Em entrevista à SKY NEWS do Reino Unido, em Hotel de Miami: Jared Kushner diz que não vai cair no golpe midiático em dizer que Trump perdeu para Biden por roubo eleitoral; Kushner disse também que se Trump fosse Presidente a Rússia não teria invadido a Ucrânia


Jared Corey Kushner com a desculpa de estar ¨apenas¨ divulgando seu livro ¨Quebrando a História¨ segue ganhando notoriedade midiática. 


Veja abaixo: 

Tradução do que foi falado no vídeo: 


A repórter Britânica Kay Burley começa dizendo: 

Comecei perguntando a Jared Kushner sobre o início de seu novo livro, onde ele fala de seu pai (Charles Kushner) e do fato dele ter sido encarcerado, perguntei qual foi o impacto que isso teve no então jovem Jared Kushner. 


A entrevista começa com Jared Kushner dizendo: 

O meu pai é uma pessoa fantástica, ele é um empresário muito bem sucedido e ainda é. Eu cometi um erro quando houve uma briga de família. E isto fez que ele fizesse algo, talvez uma reação exagerada e ele foi para a prisão por um ano. 

Para mim foi uma experiência muito difícil. Eu pensei que minha vida já tivesse um plano, eu sabia que já havia algo definido. Depois num minuto tudo de desfez e por isso escrevo no livro como realmente tive um ponto de virada em que disse que podia ficar com raiva do promotor e com raiva das pessoas com quem meu pai estava brigando. Mas não achei que isso seria produtivo e em vez disso, coloquei todo o meu foco em tentar ser produtivo para a empresa dele, para ele, para minha família e acho que isso realmente mudou minha mentalidade na vida, que é quando algo ruím acontece. Não gastei meu tempo ficando bravo com isto. Eu gastei meu tempo focando em como iria consertar o que tinha acontecido, e como seguir em frente em seguida. 

                       (Foto Reprodução Sky News - Hotel Miami Beach Ritz-Carlton)


Em seguida a repórter Kay Burley prossegue com a pergunta: 

Você disse que foi um erro grave do seu pai. 2016 deixe-me levá-lo até lá. Você falou sobre o presidente estar preparado para ser presidente, você não quis dizer que ele era uma das poucas pessoas que esperavam que ele ganhasse em 2016. Eu acho que é justo dizer o quanto centralizado você foi nos quatro anos seguintes do governo Trump, Jared começa a responder: Sim, então na campanha eleitoral era realmente ele e seus filhos, então qualquer um que tivesse experiência que quisesse trabalhar na campanha, na maior parte dela foi informado que quem iria trabalhar para Donald Trump nunca mais iria conseguir algum emprego em Washington. Então foi uma campanha bem renegada. Eu escrevi muito sobre isso no livro sobre como fizemos as coisas de maneira diferente, seja construindo uma plataforma de mídia social e usando o facebook, o Facebook escreveu que foi a melhor campanha publicitária já realizada nos Anúncios do Facebook, não apenas na política mas para qualquer coisa e fizemos muitas coisas pouco tradicionais e fizemos bem e, no final, isso lhe rendeu a casa branca. A repórter Kay Burley pergunta: E quando ele se tornou Presidente, você esperava?

Jared Kushner responde: 

Então, eu não esperava, não estávamos preparados na campanha para a linha do gol, mais um centímetro no sentido de que estávamos pensando em como chegar lá e fazer tudo o que pudermos para tornar isso possível, não achávamos que não era possível, mas não estávamos gastando tempo pensando em como seria se ele (Trump) ganhasse. E, então, sabe na noite da eleição. Havia modelos diferentes novamente, todos da mídia previram que ele (Trump) perderia. Nós vimos que isso estava indo do nosso jeito e então nós tivemos que descobrir o que iria vir a seguir. 


A Repórter Kay Burley, diz nesta parte da entrevista que irá mergulhar mais a fundo nas memórias de Jared. 



E dizendo que: Vamos começar com o 3 de Novembro de 2020. Foi aquela eleição vencida por Joe Biden ou Donald Trump? 

Jared Kushner responde: O presidente Biden é o presidente agora, então houve uma transferência de poder, acho que foi uma eleição muito desleixada que causou muita confusão em nosso País. Para ver como nossas eleições foram conduzidas, você sabe, durante o covid, eles mudaram muitas das regras, o que deixou muitas pessoas preocupadas com a forma como nossas eleições são conduzidas, mas a esperança é que vocês saibam que nas próximas eleições que estão chegando, saibam que teremos eleições muito mais limpas, e isto dará às pessoas muito mais confiança, em termos de qual é o resultado. 

Ao ver que Jared desviou da pergunta, Kay Burley, é mais direta: Alguns ainda dizem que foi roubado pelos democratas. O que você acha? 

Jared responde: Eu acho que eles mudaram um monte de regras no último minuto, usar cobiça como pretexto para anular a eleição agora, eu acho que mesmo agora que estamos vendo notícias que estão em evidência como o FBI, como eles podem ter se envolvido politicamente em 2020. Para não terem permitido certas notícias, então eu acho que muitas coisas acontecem que dão às pessoas muito motivo de preocupação. 




Novamente Jared desvia, e a repórter insiste: Então você acha que foi roubado?

Jared diz: O que eu acho é que Joe Biden é o Presidente agora, e tem sido um presidente absolutamente horrível. Eu acho que temos você sabe, uma guerra na Rússia que está fora de controle. Uma inflação nas alturas.  


Novamente após ver que Jared seguiu desviando do foco da pergunta, a repórter Kay Burley é mais direta o possível para Jared, Voltando para 3 de Novembro de 2020, você acha que foi roubado pelos democratas? 

Jared responde: Sim, novamente eu não vou jogar o jogo que a mídia está tentando fazer de colocar as pessoas em conflito. 

A repórter diz: Não, não quero dizer nada, eu sou do Reino Unido, eu sou como uma estranha para este determinado assunto. Só estou pedindo um esclarecimento de vocês (EUA), você (Jared) estava lá. Você esteve do lado do Presidente Donald Trump ao longo desses quatro anos. Você acha que por ter estado ao lado dele, que um olhando para o que aconteceu na noite da eleição, foi roubado pelos democratas? 

Jared começa a responder: Sim, então de novo eu não jogar o jogo que a mídia está tentando jogar eu deixei minha posição muito clara, eu acho que foi uma eleição desleixada em termos de como foi conduzida, e eu acho que Joe Biden é o presidente, eu acho que foi um desastre para nosso País (EUA) e para o mundo. 

A repórter continua, deixe-me citar um par de sete em cada dez pessoas dizem Biden foi legitimamente eleito de acordo com o próprio procurador-geral do Washington Post. Ele disse que não se viu fraudes na escala que poderiam ter afetado um resultado diferente na eleição, grande parte da imprensa associada dizendo que houve menos de 500 casos de fraudes eleitorais, Então eles estão todos errados?

Jared respondeu: As fontes que você acabou de citar, estavam basicamente cobrindo por 2 anos hiperventilando que ele (Trump) conspirou com a Rússia e foi uma eleição (2016) ilegítima. Certo? Então novamente uma coisa que eu aprendi na minha vida, é que você tem que encontrar suas próprias verdades, você tem que olhar nos detalhes e nos fatos, você mesma e acho que é por isso que achei muito importante escrever este livro corretamente sobre o governo de Trump. E teve alguns sucessos incríveis quando você pensa em acordos comerciais históricos, acordos históricos de paz, o desemprego estava em uma inflação baixa, os salários baixos estavam subindo no Estados Unidos Da América. Nós éramos muito fortes tínhamos um mundo pacífico e essas coisas não aconteciam por acaso. Mas novamente, tudo isto estava em outras fontes de mídia, que você devia ter citado. Você só citou aquilo que está fazendo acusações sobre o governo que acabaram não sendo verdadeiras. 


A repórter prossegue: Vários republicanos ainda contestam o resultado das eleições de 2020, mas você decidiu que o melhor lugar para você, era estar no Oriente Médio com os acordos de Abraão. Diga a nós sobre isso. 

Jared responde Kay Burley: 

Então, os acordos de Abraão foi o maior negócio no Oriente Médio, talvez nos últimos 50 anos; e o que aconteceu lá foi que Israel e os Países Arábes (Emirados Árabes Unidos e Bahrein) começaram a trabalhar juntos para mudar o conflito Árabe-Israelense. 


Que no livro ¨Quebrando a História¨ falo sobre isso. Tentei resumir para não fazer disso uma leitura acadêmica. Mas basicamente o que fizemos foi ter Israel e os Países Árabes trabalhando juntos para quebrar barreiras. O pensamento convencional em Washington antes de Trump chegar, era que você nunca terá paz entre Israelenses e os Árabes, até que você faça as pazes com os Palestinos. Isso é o que John Kerry disse, isso é o que todos os especialistas disseram antes de mim. Quando eu entrei eu repasso o meu processo sobre como explorei os diferentes tópicos. Passei no meu primeiro ano (2017) a ouvir muitas pessoas que trabalharam em arquivos que estavam líderes regionais, lá levei pessoas chaves nessas discussões e eu meio que encontrei minha própria verdade. Talvez a sabedoria convencional estivesse errada e então por três anos fomos atacados por fazer da maneira errada, não como os trechos de especialistas antes de mim e, finalmente fizemos este avanço que acabou sendo um tremendo alívio de tensão. 


A repórter Kay Burley fez uma nova pergunta: Você reuniu muitas pessoas que, de outra forma, potencialmente não o fariam e quando as pessoas estavam indo embora, você fez o telefonema que você diz no livro, e os trouxe de volta à mesa de negociações. O quão confortável você estava na presença do líder de fato da Arábia Saudita? 

Jared começa respondendo: Eu estava muito confortável. 

A repórter diz que muitas pessoas, têm questões sobre o assassinato de Jamal Khashoggi e seu envolvimento (De Mohamed Bin Salman) Isto também aconteceu em sua mente, a repórter pergunta para Jared. 

Ele começa respondendo: Isso foi obviamente uma consideração significativa, sobre a qual escrevo no livro, era um episódio, mas havia muitos (indaga a repórter) Jared diz: sim, eu escrevo sobre as interações que tivemos, mas olhe que nosso trabalho era para representar os interesses dos Estados Unidos da América na região e se você olhar para o maior problema que tivemos em 2016, o ISIS (Grupo Estado Islâmico), o ISIS tinha um califado do Tamanho do Estado de Ohio. Eles estavam decapitando jornalistas, estavam matando cristãos, e eu escrevo sobre os debates que tivemos na casa branca sobre ir para a Arábia Saudita inicialmente, porque as pessoas pensam que não mudariam os seus caminhos, havia muita tolerância e encorajamento até do extremismo islâmico. E alguns dos Clérigos que estavam indo para as igrejas, radicalizando a juventude. O trabalho que o príncipe herdeiro (Mohammed Bin Salman) e seu pai, obviamente King Salman fizeram para limpar as mesquitas, para se livrar de alguns desses elementos ruins e lutar contra o extremismo islâmico, isto mudou o mundo drasticamente e nos tornou muito mais seguros. 

A repórter Kay Burley diz que Jared, possui uma boa relação com o Príncipe Bin Salman, e crê que isto ajudou nas negociações. Principalmente que Jared recebeu 2 Bilhões de Dólares do fundo Soberano Saudita. 

Jared desconversou ao dizer que eles que se propuseram a ajudar, e investir em melhorar o Oriente Médio. Jared disse que o dinheiro foi para empresas Israelenses, e ajudou a melhorar as relações dos Países participantes dos Acordos De Abraão. Criando um elo, para que possa haver a paz na região, enquanto antes havia um grande bloqueio, argumenta Kushner. 

A repórter pergunta se Mohammed Bin Salman esperava algum apoio futuro do Governo Trump, Jared começa respondendo que tudo está baseado nas políticas, a mídia sempre tenta sim, talvez, não. Acho que foi política por política. A mídia sempre vai dizer que você está num campo ou em outro. O que eu tento mostrar no livro que é antes nós (EUA) éramos matizados nas políticas exteriores. A repórter pergunta, esse nas políticas são bandidos?

Jared ri, e diz que talvez sim, talvez não. Eu acho que se Trump tiver um segundo governo, muita coisa boa vai acontecer, pois será uma continuação, que foi freada no momento. Mas a mídia prefere hiperventilação ou sensacionalismo. Tivemos os melhores e maiores acordos, tivemos um acordo de paz, uma grande economia, não houve guerras em quatro anos, sem novas guerras e você sabe de novo, quando a pandemia de coronavírus chegou, a vacina foi desenvolvida em 10 meses, o que nenhum dos especialistas achava que poderia ter acontecido, ocorreu pois tiramos os burocratas do caminho. Trouxemos o setor privado e os militares e o THE LANCET disse que isso economizou mais de 20 milhões de Dólares. Então o que eu diria mais uma vez, é que escrevi este livro porque em primeiro lugar, quero encorajar outras pessoas do setor privado a irem para Washington, a entrarem na política. E eu acho que é muito importante ter uma classe de política, e as pessoas entenderem o que aconteceu por isso a importância do livro. 


Sobre o 6 de Janeiro Jared disse que estava em um avião de volta, e que ninguém na Casa Branca esperava que haveria violência até onde eu sabia. 

Ataque do FBI à residência de Donald Trump foi 'uma questão de papelada', diz Jared Kushner


Burley disse que Trump "levou documentos ultrassecretos para casa, potencialmente arriscando a segurança dos Estados Unidos".

"Sim, eu acho que é algo que - novamente, parece que é uma questão de papelada que deveria ter sido capaz de ser trabalhada entre o DOJ e ele", disse Kushner, embora os documentos tivessem sido solicitados e intimados e ele sogro ainda supostamente não os devolveu ao governo dos EUA.

"Vimos a fotografia, não vimos, onde ela diz Top Secret", observou Burley.

"Sim, como eu disse, eu, eu, eu, eu vi muitas alegações feitas pela mídia ao longo dos meus quatro anos que acabaram por não ser verdade", respondeu Kushner.



A apresentadora Kay Burley perguntou a Kushner, que é judeu, como a decisão da Suprema Corte se encaixava com sua fé.

"Sou pró-vida e acho que foi uma decisão devidamente decidida", disse Kushner, acrescentando: "Se houver um debate robusto sobre isso, as pessoas poderiam ficar com raiva e tentar gritar umas com as outras ou se há um compromisso legislativo que deve ser alcançado, então eu acho que os legisladores devem fazer o que deveriam ter feito nos últimos 50 anos - não contando com uma decisão judicial - e chegar a uma posição que espero que seja representante do que a população americana quer.

O então presidente Trump nomeou três juízes da Suprema Corte quando ele estava no cargo, solidificando uma maioria conservadora de 6 a 3. O tribunal em junho derrubou Roe em sua decisão da Organização de Saúde da Mulher Dobbs v. Jackson, deixando a legalização do aborto para os estados.

Na esteira da decisão, alguns estados liderados pelos republicanos proibiram o aborto, enquanto os Estados liderados pelos democratas têm se movimentado para expandir os direitos ao aborto e lançar restrições. Os democratas no Congresso apoiam uma lei nacional sobre os direitos ao aborto, enquanto os republicanos não se unificaram atrás dos limites nacionais sobre o aborto.

A posição de Donald Trump sobre o aborto mudou ao longo dos anos. Na década de 1990, ele se chamou de "muito pró-escolha", mas durante a eleição de 2016 ele fez uma série de promessas de campanha anti-aborto. Ele entregou aos inimigos do aborto sobre o assunto quando era presidente, e líderes anti-aborto muitas vezes o chamam de "o presidente mais pró-vida da história".


Trump pensa novamente em concorrer as próximas Eleições 




Em entrevista à Sky News, Kushner revelou que seu sogro lhe perguntou sobre uma possível terceira candidatura à Casa Branca em 2024.

Kushner, que não entraria em detalhes sobre o que Trump lhe perguntou, disse que ninguém "pode falar" por Trump sobre se ele concorrerá ou não novamente.

É "difícil descartar qualquer coisa" com Trump, disse Kushner, acrescentando que o ex-presidente "odeia ver o que está acontecendo no país".



Kay Burley, da Sky News, perguntou a Jared Kushner: "Ok, fale comigo sobre 2024 Gostaria? Quando ele decidirá se vai fugir ou não?

"Ninguém pode falar por ele", respondeu o genro do ex-presidente.

Kay Burley continuou a pressioná-lo: "Você falou com ele sobre isso?

"Ele me perguntou sobre isso", respondeu Jared Kushner, que se recusou a dizer mais.

Ele continuou: "Ele está obviamente pensando sobre isso. Ele odeia ver o que está acontecendo no país. Ele tinha a economia funcionando tão bem. Ele preencheu o buraco economicamente que foi causado por Covid.

"Ele nos tirou disso com a vacina."

Burley perguntou: "Mas quando ele decidirá, quando ele terá que decidir que estamos indo para o meio do dia, não vamos, então ele vai ter que decidir em breve?"

"Quando ele estiver pronto", respondeu o Kushner

"Ele não é realmente um desafio", sondou o apresentadora da Sky News.

Kushner respondeu: "Como eu disse, com Trump, é difícil descartar qualquer coisa, ele é um pensador muito flexível."

"Ele definitivamente vai fugir", supôs a Kay Burley.

"Como eu disse, com ele, nunca se sabe. Ele mantém isso interessante o tempo todo", respondeu Kushner.
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