Geraldo Alckmin decidiu não ser ministro, e ouviu de Lula que será tratado ‘como presidente’
A decisão de não ser ministro no governo de Lula (PT) partiu do próprio vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB). Antes mesmo de a vitória do petista ser confirmada nas urnas, ele já ponderava que a melhor forma de ajudar o presidente eleito seria na função de co-piloto —a mesma que exerceu quando foi vice de Mario Covas no Governo de São Paulo.
Na época, o ex-tucano chegava a tomar notas para o governador nas reuniões de secretariado, para depois ajudá-lo a cobrar resultados da equipe.
Lula, que estava disposto a indicar Alckmin para o ministério que ele desejasse ocupar, afirmou ao companheiro de chapa, quando o martelo foi batido: “Você será tratado como presidente da República”.
A promessa foi cumprida: Alckmin assumiu a coordenação da transição e tem hoje mais destaque do que qualquer outro personagem do entorno do petista.
A expectativa é que Alckmin tenha protagonismo na rotina do governo, e que assuma de fato a Presidência da República em diversas ocasiões —já que Lula deve cumprir extensa agenda no exterior.
Sem contar que se Lula não andar no compasso, vai sofrer o que sua indicada Dilma sofreu em 2016. E Alckmin se torna o Presidente do Brasil de forma oficial, pois de forma trabalhista ele já está sendo.