Em 2023: “Relógio do apocalipse” diz que faltam 90 segundos para o fim do mundo
O relógio do apocalipse, também conhecido como relógio do fim do mundo, acaba de atingir seu ponto mais próximo da meia noite. Nesta terça-feira (24), o Boletim dos Cientistas Atômicos da Universidade de Chicago, nos EUA, anunciou que faltam apenas 90 segundos para o caos total na meia noite.
Entre 2019 e 2022, o ponteiro do relógio se manteve a 100 segundos da meia noite. Na época, a curta distância era justificada pelas mudanças climáticas, a desinformação e, desde 2020, a pandemia de Covid-19. Agora, ele avançou um pouco mais.
A invasão da Ucrânia pela Rússia foi somada aos fatores já citados, além de outras possíveis ameaças biológicas, que podem causar novas pandemias. A decisão de adiantar o relógio foi tomada pelo Conselho de Ciência e Segurança do Boletim dos Cientistas Atômicos com apoio do Conselho de Patrocinadores do Boletim, que inclui 10 ganhadores do Prêmio Nobel.
O relógio do apocalipse foi criado em 1947 com o objetivo de alertar o público sobre o crescente perigo nuclear que acompanhava o aumento das tensões entre Estados Unidos e União Soviética. A iminência da bomba atômica colocava o mundo a 7 minutos de seu fim.
Agora, os ponteiros estão ainda mais próximos da meia noite do que ficaram durante a Guerra Fria. Em 1953, após os EUA testarem com sucesso sua primeira bomba de hidrogênio, o relógio foi colocado a dois minutos do fim.
Nem sempre estivemos tão próximos do fim. O relógio chegou a ser atrasado em 1991, quando EUA e UE assinaram o Tratado de Redução de Armamentos Estratégicos. Na época, ficamos a 17 minutos do colapso.
Em 2022: 100 segundos = 1,66667
90 segundos = 1,5 (1 minuto e meio para à meia-noite)