Com US$ 500 milhões em receita, o vilão do fim dos tempos, Klaus Schwab, opta por se afastar da liderança executiva do distópico Fórum Econômico Mundial
O fundador e presidente executivo do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schwab, deixará o cargo de diretor do encontro global desde que o fundou em 1971.
Talvez não haja nome mais associado a esses tempos loucos em que vivemos do que o de Klaus Schwab. Com seu forte sotaque alemão que sempre lembra um líder nazista dirigindo-se às tropas, Klaus Schwab tem um saco aparentemente interminável de truques com os quais nos ameaça há muitos anos. Seu bordão característico de "você não vai possuir nada e gostar" sai da língua como um pó de farinha enquanto assistimos as cidades de 15 Minutos sendo construídas ao nosso redor. Será que ele está realmente se aposentando? Não, ele não está, ele está apenas mudando de lugar enquanto o filme continua a se desenrolar.
"Sois de vosso pai, o diabo, e as concupiscências de vosso pai fareis. Ele foi um assassino desde o início, e não mora na verdade, porque não há verdade nele. Quando fala uma mentira, fala da sua, porque é mentiroso e pai dela". João 8:44 (KJB)
A grande questão é quem assumirá o lugar dele? Sabemos que sua filha, Natalie Schwab, está totalmente a bordo da distopia crescente e ameaçou lockdowns climáticos muitas vezes. George Soros está sendo sucedido por seu filho Alex Soros, e esperamos que as maquinações malignas continuem inabaláveis. Quem substituir Klaus Schwab, pode ter certeza que suas diretrizes serão cumpridas. Quer você perceba ou não, mas nosso mundo é controlado por um pequeno punhado de pessoas que têm a maioria do dinheiro, e elas continuarão trabalhando para seu pai até o fim. Trata-se, afinal, de uma empresa familiar.
Schwab anunciou suas intenções em um e-mail à equipe na terça-feira que foi compartilhado com a Semafor por uma pessoa ligada à organização. Ele deixará o cargo de presidente executivo e fará a transição para um cargo de presidente não executivo, disse ele, acrescentando que a mudança em seu cargo está pendente de aprovação do governo suíço.
Em um comunicado, um porta-voz do Fórum disse que a organização está "se transformando de uma plataforma de convocação para a principal instituição global de cooperação público-privada". A estrutura de governança do Fórum deve mudar como resultado dessa evolução, disse o porta-voz, e Schwab "fará a transição de presidente executivo para presidente do conselho de administração" até janeiro de 2025. Schwab não nomeou seu sucessor, mas disse que, no último ano, o conselho executivo do grupo, "sob a liderança do presidente Børge Brende, assumiu total responsabilidade executiva". Brende é um ex-líder conservador norueguês.
Klaus Schwab, de 86 anos, é sinônimo da organização que dirige há mais de 50 anos.
Inicialmente conhecido como Fórum Europeu de Gestão, as primeiras iterações do evento atraíram muito menos participantes para Davos do que os milhares que agora sobem à cidade montanhosa suíça. Agora, a reunião anual do WEF em Davos atrai dezenas de líderes mundiais e CEOs de alto escalão a cada ano, com mais de 50 chefes de Estado presentes em 2024, de acordo com a organização.
O Fórum funciona como uma empresa familiar, com os filhos de Schwab nomeados para cargos de alto escalão e sua esposa Hilde liderando a fundação da organização e as cerimônias de premiação em Davos.
Nos últimos anos, o Fórum mudou seu foco para o centro e para longe da política liberal, informou anteriormente a Semafor. A sucessão no WEF tem sido alvo de especulações febris, e um artigo do Politico que divulga possíveis nomes agitou a reunião em 2023. O Fórum também tem navegado em um cenário político difícil, e se direcionou para o centro nos últimos anos, depois de abraçar direções progressistas em cultura e finanças.
A WEF, embora seja uma organização sem fins lucrativos, é um negócio notável: a organização faturou quase US$ 500 milhões no ano encerrado em março de 2023 e teve 200 milhões de francos suíços em caixa, informou a Semafor no ano passado.
